Vão ficar à guarda do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) os 28 migrantes oriundos do norte de África que, na passada terça-feira, desembarcaram na Ilha Deserta, em Faro, sendo intercetados pelas autoridades do Algarve.
Os migrantes foram esta sexta-feira presentes ao Tribunal Judicial de Faro por entrada e permanência irregular em território nacional.
O Tribunal determinou que os cidadãos ficam à guarda do SEF a aguardar os trâmites do processo de afastamento que lhes vier a ser instaurado pelo SEF.
Aos migrantes, 24 adultos do sexo masculino, três do sexo feminino, uma das quais grávida, e um menor, foram garantidas todas as necessidades básicas de alimentação e assistência médica e foram realizados testes à Covid-19, tendo dois deles testado positivo à Covid-19.
Por causa desse diagnóstico, os elementos do grupo irão permanecer em isolamento e quarentena profilática, respetivamente, cumprindo as determinações da Autoridade Regional de Saúde.
Os 28 migrantes chegaram numa pequena embarcação a motor à Ilha Deserta no passado dia 15 de setembro, sem documentos.
No local da interceção estiveram presentes a Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana e a Polícia Marítima, tendo todos os procedimentos sido desenvolvidos em articulação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a Câmara Municipal de Loulé.