A Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR) acusa o Governo de discriminar a população prisional, no que diz respeito às vacinas Covid-19.
A associação recorda que os reclusos estão, desde março de 2020, "impedidos das visitas estipuladas por lei", tendo apenas a possibilidade de estarem com familiares "meia hora por semana", sem contacto físico e separados por placas de acrílico, "uma absoluta tortura", refere a APAR.
"O regresso à normalidade pode ser conseguido, mais rapidamente, se a comunidade reclusa for vacinada", é dito, numa comunicação enviada a várias entidades e partilhada na página de Facebook da associação.
"Nada poderá justificar que, numa altura em que se informa que se vai proceder à vacinação dos maiores de trinta anos, se comece, nas prisões, por vacinarem somente idosos ou portadores de doenças graves. Nem será compreensível que as equipas se tenham de deslocar várias vezes a cada prisão. Deixamos esta sugestão, a quem de direito, na convicção de ser correta e absolutamente exequível", finaliza.