As autoridades norte-americanas não encontraram evidências de ingerência estrangeira nas presidenciais de novembro de 2020, apesar dos receios que havia em relação à interferência nas eleições e que obrigaram à adoção medidas adicionais.
Apesar dos receios e das evidências de interferência, nomeadamente do Kremlin, nas eleições presidenciais de 2016 - que elegeram o republicano Donald Trump e cuja investigação levou à tese de conluio entre Moscovo e elementos da candidatura de Trump - não há quaisquer provas que apontem nesse sentido no que diz respeito às eleições de 3 de novembro do ano passado.
O sufrágio que culminou na vitória do democrata Joe Biden decorreu com total integridade, de acordo com vários relatórios citados pela Associated Press (AP).
Contudo, as autoridades norte-americanas encontraram uma "matriz mais ampla" de países que tentaram influenciar as presidenciais, em comparação com atos eleitorais anteriores.
Segundo um relatório do Gabinete do Diretor Nacional de Inteligência, o Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operações de ingerência para prejudicarem a candidatura de Biden e em apoio à de Trump, no entanto, os hackers não tentaram insistentemente 'entrar' na infraestrutura eleitoral, ou seja, na contagem de votos, entro outros.
Já o Irão, tentou prejudicar as possibilidades da reeleição de Trump, dá conta o mesmo documento, enquanto a China não tentou influenciar os resultados eleitorais, um possível reflexo do desejo de Pequim de construir uma relação mais estável com Washington.