Os Estados Unidos da América já gastaram 96% dos fundos que tinha alocados para apoiar a Ucrânia no contexto da invasão do país pela Rússia, em fevereiro de 2022.
A informação foi avançada aos jornalistas por John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional de Biden, na quarta-feira à noite.
Os EUA acreditam que a Ucrânia pode reconquistar o território ocupado pelos russos, assegurou Kirby na conferência de imprensa, reconhecendo contudo que o progresso tem sido mais lento do que o esperado.
Esta quinta-feira, o Presidente da Ucrânia anunciou que tem um plano de combate para retomar o controlo dos territórios ocupados pela Rússia.
"Eu tenho um plano. Temos cidades muito específicas, direções para avançar. Não posso revelar os detalhes, mas temos pequenos progressos no sul e também no leste", afirmou Volodymyr Zelensky numa videoconferência com Nova Iorque.
Zelensky, que prorrogou hoje a lei marcial e a mobilização geral por três meses, passou os últimos dias a tentar dissipar as dúvidas, tanto na Ucrânia como entre os aliados no Ocidente, de que a contraofensiva lançada por Kiev a 4 de junho tenha chegado ao fim.
Também hoje, o Presidente ucraniano denunciou o que diz ser a lentidão do fornecimento de armas por parte do Ocidente e o seu impacto na linha da frente, admitindo que a atitude de alguns políticos republicanos dos EUA está a preocupar Kiev.