Os países do G7 exprimiram esta segunda-feira “profunda preocupação” sobre os eventuais riscos de um acidente nuclear na central ucraniana de Zaporíjia e pediram garantias para o acesso “livre” da Agência Internaiconal de Energia Atómica (AIEA) às instalações.
“Sublinhamos que todas as tentativas da Rússia para desligar a central ucraniana são inaceitáveis”, refere o documento da organização que reúne os sete países mais industrializados do mundo.
O G7 refere-se igualmente à necessidade da inspeção do pessoal da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) ao local e em condições de “total liberdade”.
Na mesma declaração, os diretores responsáveis pela não-proliferação nuclear do G7 consideram inaceitável que a central nuclear esteja a “ser utilizada para atividades militares ou armazenamento” de material de guerra.
A questão da central nuclear de Zaporíjia tornou-se num tema central da campanha militar da Rússia contra a Ucrânia, passados seis meses do início da invasão.
Hoje, o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, disse que “está a caminho” a tão esperada missão de especialistas do órgão de vigilância da ONU para inspecionar a central nuclear de Zaporíjia.
“Chegou o dia”, escreveu Rafael Grossi na rede social Twitter, acrescentando que a “missão de apoio e assistência da AIEA, com sede em Viena, está agora a caminho”.