O debate que junta, esta segunda-feira, os partidos com assento parlamentar na RTP foi marcado, durante a primeira parte pela discussão de cenários de governabilidade do país, no pós-eleições, e pela temática da política fiscal.
Das intervenções dos nove partidos na primeira parte, estas foram as principais:
"Não quero partir tudo. Quero fazer uma mudança"
Rui Rio a explicar a sua intenção reformista para o país, mas garantindo que não desiquilibrar as contas.
O líder social-democrata defende uma política "coerente" para que os portugueses vivam "efetivamente melhor".
"A vida das pessoas em governos de maioria absoluta são da maior instabilidade possível"
João Oliveira a criticar a vontade do PS de conseguir uma maioria absoluta nas eleições.
O candidato da CDU diz, pelo contrário, que é um voto na CDU que garante a tão desejada estabilidade.
"PS não explica para que quer os votos"
João Cotrim Figueiredo critica António Costa por não clarificar a sua posição negocial num cenário em que se fica pela maioria relativa.
O líder da IL voltou a prometer disponibilidade para negociar com o PSD e diz que sem o partido, os sociais-democratas não terão "ímpeto reformista".
"PSD não é capaz de fazer sozinho reformas estruturais"
André Ventura a tentar puxar, mais uma vez, o PSD para uma abertura a um acordo de Governo, no pós eleições.
O presidente do Chega defende que "só é possível uma maioria de Direita com o Chega no Governo".
"A História explica"
António Costa evita responder ao porquê de Portugal estar a ser ultrapassado por outros países europeus e prefere focar-se no futuro.
O atual primeiro-ministro realçou que, desde que assumiu funções, "Portugal cresceu acima da média europeia".