O presidente executivo da Apple, Tim Cook, insiste em não permitir a descodificação dos iPhones, apesar da ordem judicial.
O FBI quer ter acesso ao telemóvel dos terroristas de San Bernardino, nos Estados Unidos.
Tim Cook garante que tal divulgação “seria mau para a América” e abriria um precedente grave que acabaria por prejudicar os norte-americanos.
“Algumas decisões são difíceis, outras são certas, e algumas são as duas. Esta é uma delas”, referiu o líder da Apple à ABC News.
Cook acrescenta que esperava mais diálogo com a Administração Obama antes da decisão do Departamento de Justiça de avançar com o pedido para que a empresa liberte os dados do smartphone de Rizwan Farook, um dos autores de um ataque que fez 14 mortos e vários feridos em Dezembro.
A Apple já confirmou que vai contestar a decisão judicial e tem até sexta-feira para responder.
A polícia apreendeu um telefone móvel dos suspeitos horas depois do atentado mas até hoje ainda não conseguiu desbloquear o telefone. A segurança do aparelho limita o número de tentativas de senha por hora o que, segundo a Apple, obrigaria a que passassem mais de cinco anos até testar todos os códigos possíveis.