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O número de desempregados inscritos nos serviços públicos de emprego espanhóis subiu para 302.265 pessoas em março, alcançando um total de 3,54 milhões – o maior aumento da história de Espanha.
Segundo o Ministério espanhol do Trabalho, Migrações e Segurança Social, 833.979 pessoas deixaram de descontar para a Segurança Social – a maior descida mensal do número de inscritos, que no final de março eram 18,4 milhões de pessoas.
Nos Estados Unidos, o número de pedidos de subsídio de desemprego já bateu recordes: 3,28 milhões há duas semanas (depois corrigido em alta para 3,31 milhões e 6,65 milhões na semana passada.
São máximos históricos, segundo o Departamento norte-americano do Trabalho.
Na origem destes aumentos está a pandemia de Covid-19 e o impacto que está a ter na economia, com o encerramento de várias atividades.
Os Estados Unidos são agora o epicentro da pandemia do novo coronavírus, com um total de 217.594 infetados e 5.152 mortos. Só nesta quinta-feira, foi batido mais um recorde: 884 mortos e 25.200 novos casos em 24 horas.
Do total de infetados, 8.942 já conseguiram recuperar.
Na terça-feira, depois de semanas a desvalorizar a pandemia, o Presidente norte-americano desdisse tudo aquilo que tinha andado a dizer desde janeiro e assumiu publicamente que o coronavírus era “uma questão de vida ou de morte”.
“As próximas semanas serão um inferno como nunca vimos; muito, muito dolorosas”, afirmou Donald Trump.
Em Espanha, os líderes políticos não foram tão negligentes, mas tarde declararam o estado de emergência (no dia anterior a Portugal, onde a Covid-19 ainda estava em fase de contenção).
Hoje, Espanha é o terceiro país, em termos mundiais, com maior número de pessoas infetadas e o segundo em termos europeus. Só nesta quinta-feira, o país registou novo máximo de mortes num dia: 950. Em 24 horas, houve mais de 8.000 novos casos confirmados.
Até agora, Espanha conta com um total de 110.238 pessoas infetadas, das quais 10.003 não resistiram à doença e 26.743 conseguiram recuperar.