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O Governo de Israel aprovou a administração da quarta dose da vacina contra a Covid-19 para maiores de 60 anos e profissionais de saúde.
A decisão tem por base o aconselhamento de especialistas e quer ajudar o país a conter a disseminação da variante Ómicron.
“Os cidadãos de Israel foram os primeiros do mundo a receber uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 e seguimos na vanguarda com a quarta dose", declarou o primeiro-ministro, Naftali Bennett.
A declaração foi divulgada após uma reunião do Conselho de Ministros sobre a pandemia, numa altura em que cresce a preocupação com o aumento de casos de Covid-19 devido à variante Ómicron.
Segundo uma nota do Ministério da Saúde, pessoas imunodeprimidas também poderão receber a quarta dose, assim como pessoas com 60 ou mais anos e profissionais de saúde, pelo menos quatro meses após a toma da terceira dose.
Israel confirmou na terça-feira a primeira vítima mortal da Ómicron, tratando-se de um homem de 60 anos com patologias associadas e vacinado duas vezes.
Há três dias que o país regista mais de três mil casos, o que não acontecia desde meados de outubro. Desde o início da pandemia, o país contabiliza 8.232 óbitos e 1.357.974 infeções.
Mais de 4,1 milhões de israelitas (de um total de 9,3 milhões) já receberam três doses da vacina contra a Covid-19.
Israel acrescentou esta terça-feira os Estados Unidos e outros países à lista de destinos considerados de risco, aos quais impõe uma proibição de viagem devido à covid-19.
As restrições, que já atingiam a França, o Reino Unido e a maioria dos países africanos, entrarão em vigor esta quarta-feira e serão mantidas até 29 de dezembro.