O Vaticano disponibiliza 200 mil dólares, o equivalente a 184 mil euros, para apoiar 400 bolsas de estudo no Líbano. A informação foi divulgada no boletim da sala de imprensa da Santa Sé.
De acordo com a nota, o Papa acompanha com “preocupação paterna” a situação “no país dos Cedros”, que se encontra “numa grave crise que está a gerar sofrimento, pobreza” e que pode “roubar a esperança, sobretudo das gerações mais jovens”, a viver “um presente cansativo e incerto”.
Neste contexto, “tornou-se cada vez mais difícil garantir aos filhos e filhas do povo libanês acesso à educação”, em especial “em cidades pequenas, onde sempre foi garantida por instituições eclesiásticas”.
Assim, como “sinal tangível de proximidade”, o Papa, “através da Secretaria de Estado e da Congregação para as Igrejas Orientais, decidiu enviar à Nunciatura Apostólica 200 mil dólares para apoiar 400 bolsas de estudo”, na esperança “de que seja possível uma aliança de solidariedade”.
Por outro lado, o Papa manifesta “a esperança de que todos os atores nacionais e internacionais procurem com responsabilidade o bem comum, superando qualquer divisão ou interesse partidário”.
Esta intervenção junta-se à contribuição que o Fundo de Emergência da Congregação para as Igrejas Orientais (CEC) fez nos últimos dias para lidar com a emergência ligada à pandemia da Covid-19.
Em meados de abril, a Congregação para as Igrejas Orientais, organismo da Santa Sé, criou um fundo de emergência para ajudar os mais pobres a lidar com a emergência global causada pela pandemia de Covid-19.
Na ocasião foi garantida a doação de 10 ventiladores pulmonares para a Síria e três ventiladores para uma unidade hospitalar de Jerusalém.