Milhares de pessoas foram evacuadas com sucesso de cidades ucranianas sitiadas, incluindo do porto de Mariupol, que as autoridades dizem estar a ser arrasado por bombardeios russos.
Cerca de 6.623 pessoas foram retiradas por corredores humanitários este sábado, um número substancialmente inferior às 9.145 que conseguiram sair ontem.
Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe do gabinete do presidente, disse em numa publicação online que mais 4.128 pessoas deixaram a devastada cidade de Mariupol, no sudeste, enquanto as forças russas continuam a avançar.
Mais de 350.000 pessoas estão em abrigos e sem acesso a comida ou água, sendo que o Kremlin disse que as suas forças estão a "apertar o cerco" depois de bombardeá-lo e cortá-lo do Mar de Azov.
A queda de Mariupol marcaria um grande avanço no campo de batalha para as tropas de Vladimir Putin, que estão na maioria presas fora das grandes cidades, agora que se entra na quarta semana da guerra.
A conquista de Mariupol significaria que a Crimeia, que a Rússia anexou em 2014, poderia ser ligada em uma ponte terrestre a territórios controlados pelos separatistas apoiados por Moscovo no leste.