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O secretário de Estado da Saúde garante que tudo fará para que os constrangimentos de oxigénio que ocorreram no hospital Amadora-Sintra na terça-feira não se voltem a repetir.
“O Governo está em condições de garantir que fará sempre todos os esforços para que estas situações não se voltem a repetir”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, nesta quarta-feira, em Coimbra.
Lacerda Sales quis, contudo, sublinhar o que se passou. “É preciso interpretar bem o que se passou e o que se passou não foi nenhuma falta de oxigénio”, afirmou aos jornalistas.
“O que se passou foi que, em mais de 300 doentes que estavam internados, mais de 150 estavam em ventilação não invasiva, que exige altos fluxos, da ordem dos 40 a 60 litros por minuto. Obviamente que tendo muitos doentes com esta pressão de oxigénio vai levar a um aumento de constrangimento e de pressão dentro da própria estrutura”, esclareceu.
Daí os doentes terem sido transferidos “preventivamente” para outras unidades hospitalares, afirmou, elogiando a colaboração integrada entre os setores público e privado.
Entretanto, foi normalizada a rede de oxigénio no hospital Amadora-Sintra. Uma sobrecarga na conduta obrigou a transferir 53 doentes para outras unidades de saúde (ao todo, seis), uma das quais em Portimão.
O hospital diz ter recebido o contacto de várias unidades a oferecerem as poucas camas quer tinham disponíveis e agradece o espírito de solidariedade rapidamente mobilizado.
Para o final desta manhã, está agendada uma conferência de imprensa da administração deste hospital.
As declarações de Lacerda Sales aos jornalistas foram feitas à margem da visita à nova Unidade de Retaguarda Hospitalar de Coimbra, onde foram instaladas 30 camas para doentes Covid-19, para aliviar os hospitais da cidade.