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A Segurança Social já gastou quase três mil milhões de euros em apoios diretamente relacionados com a pandemia.
As contas foram feitas esta quarta-feira de manhã, no parlamento, pela ministra do Trabalho. “Apoios pagos a dois milhões e 900 mil pessoas, 174 mil empresas também com apoios pagos, cerca de três mil e 900 milhões de euros em apoios pagos nestes apoios extraordinários, incluindo isenções e reduções contributivas”, detalhou Ana Mendes Godinho.
A ministra adiantou ainda que um terço desta despesa global já aconteceu nos primeiros quatro meses deste ano, representando um aumento de 27% do orçamento da Segurança Social face ao ano anterior.
“Este ano, e estamos só a falar deste ano, em termos de baixas Covid, doenças Covid 170 mil trabalhadores, isolamento profilático tivemos 290 mil trabalhadores abrangidos, no apoio à familia, tivemos este ano, de janeiro a abril, 112 mil trabalhadores”, especificou a ministra.
No que toca a dsemprego, Mendes Godinho revelou que os dados já conhecidos apontam para “423 mil pessoas inscritas nos centros de emprego, o que significa que, se compararmos com abril de 2020, temos mais 32 mil pessoas inscristas nos centros de emprego”.
Apesar do número ser superior ao registado em período homólogo, a ministra considera o indicador positivo quando comparado com outras realidades europeias.
“Portugal em termos de taxa de desemprego, se compararmos março de 2021 com o primeiro mês da pandemia, março de 2020, temos mais 0,2 pontos percentuais de evolução, o que significa que Portugal está no ‘top 3’ dos países com uma evolução mais baixa da taxa de desemprego no último ano, em resultado da pandemia”, rematou.