Ao quinto dia, o fogo na Covilhã parece estar a ceder. É pelo menos o que avançou à Renascença o comandante de Operações no Comando Nacional da Proteção Civil.
Uma das duas frentes do incêndio está praticamente dominada. “O combate está a evoluir favoravelmente, pois durante a noite correu bastante bem, e uma das frentes ativas encontra-se 80% dominada. Todo o perímetro do incêndio está ou trabalhos de rescaldo ou em vigilância”, descreve Elísio Pereira.
Com a chegada dos meios aéreos, o comandante espera que durante o dia possam dar o incêndio em resolução.
No terreno, está um dispositivo que tem sido continuamente reforçado: são 1.200 operacionais e oito meios aéreos.
O incêndio deflagrou às 3h18 de sábado, na localidade de Garrocho, freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), e alastrou para Manteigas, no distrito da Guarda.
Um helicóptero ligeiro de combate a incêndios rurais sofreu na tarde de terça-feira um acidente durante as operações de combate ao incêndio da Covilhã, sem provocar vítimas mortais ou ferido.
No mesmo fogo, três bombeiros e um sapador florestal sofreram na terça-feira ferimentos ligeiros durante o combate.
O fogo na Serra da Estrela é um dos maiores do ano.
A nível nacional os incêndios rurais já consumiram em 2022 cerca de 70 mil hectares, segundo os dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.