Hoje continuamos a conhecer Clara Não, ilustradora, ativista e pessoa que adora termos em estrangeiro, mas vamos com cuidado:
"Por acaso nunca esperei que a Clara Não tivesse amigos woke. Aliás... nunca pensei que tivesse amigos, ponto. Com tanta exigência, eles até devem ter medo. Imagina no Natal, dão-lhe um presente e dizem “espero que gostes”. E ela “Espero!? Mas porque é que estás a pressionar-me com as tuas expectativas?! Não te admito! É quase tão grave como aquele dia em que eu ia a sair do Maus Hábitos e tu disseste assim “Já vais? Fica mais um bocado, que adoro a tua companhia." Foi horrivel!"
E porque o ativismo de Instagram não paga contas, a ilustradora explica que é preciso "capitalizar o bem":
"Porque nós mulheres estamos fartas, cansadas, chateadas, enraivecidas. Basta de termos medo de sair à rua! E basta de pontas espigadas! Usem o novo Loreal elvive com Óleo Protector de Queratina e ajudem a fazer face ao assédio. Porque eu mereço...que me paguem o meu activismo. Se não puder ser em numerário, pelo menos em champô."