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O chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou este domingo a “última prorrogação” do estado de alerta, que permite limitar a circulação das pessoas durante o desconfinamento progressivo do país, até 21 de junho.
“Nós precisamos agora de uma última prorrogação de 15 dias do atual estado de alerta, que termina no dia 7 de junho”, afirmou o primeiro-ministro espanhol numa conferência de imprensa em Madrid, durante a qual felicitou o país por estar “a chegar a bom porto” nesta tarefa do desconfinamento.
O prolongamento de mais duas semanas de estado de alerta – o sexto desde o fim do confinamento – deverá ser ratificado na próxima semana pela Câmara dos Deputados, com o Governo minoritário de Sánchez a contar com a abstenção do partido independentista catalão e dos nacionalistas bascos.
A Espanha é um dos países com mais casos de mortes e infeções, num “ranking” que é liderado pelos Estados Unidos, onde já morreram mais de 103 mil pessoas e estão identificados 1,7 milhões de infetados.
Seguem-se o Reino Unido, Itália, o Brasil, a França e a Espanha, país que registou mais de 27 mil mortos e mais de 239 mil casos de infeção.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 369 mil mortos e infetou mais de seis milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,5 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.410 pessoas das 32.500 confirmadas como infetadas, e há 19.409 casos recuperados, de acordo com os últimos dados da Direção-Geral da Saúde.