Mário Soares. A luta até ao último segundo
07-01-2017 - 15:50
 • Dina Soares , Eunice Lourenço

Mário Soares morreu este sábado, dia 7 de Janeiro de 2017, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internado.

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Foi o “Presidente de todos os portugueses” e depois deixou de ser. Foi o mais consensual dos políticos, mas depois também foi o mais polémico, controverso, inconformado. Da luta antifascista à construção da democracia; da descolonização à integração europeia; do programa com o FMI ao combate à troika, Mário Soares fez parte da vida dos portugueses nos últimos 60 anos e foi uma figura chave na história recente de Portugal. Morreu este sábado, dia 7 de Janeiro de 2017, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internado desde 13 de Dezembro de 2016.

Nascido a 7 de Dezembro de 1924, Mário Alberto Nobre Lopes Soares cresceu numa família de educadores e republicanos-liberais. Foi o segundo filho de João Lopes Soares, um antigo sacerdote, professor e pedagogo, que chegou a ser ministro das Colónias na Primeira República, e de Elisa Nobre Baptista, uma professora primária de Santarém.


Terá sido a sua última aparição pública. Agora que morreu voltará a ser a figura consensual que foi em vários momentos da história recente de Portugal.