O panfleto terá versão em português e também em inglês.
O texto começa por assinalar que “os confessionários da JMJ foram construídos por presos” para depois lembrar que “Portugal é dos países europeus com mais presos por 10 mil habitantes” e que no nosso país “os presos que trabalham, que são uma minoria, recebem menos de 1 euro por hora”.
Depois, o folheto denuncia que “as prisões estão a 97 por cento da sua capacidade total”, que “as prisões custam ao Estado aproximadamente 300 milhões de euros por ano” e que “há reclusos que cumprem mais do que 25 anos de penas consecutivas”.
A Obra Vicentina de Auxílio ao Recluso afirma que “existem enormes limitações no apoio jurídico” e pergunta “onde está a misericórdia”.
Na segunda página do seu folheto, a OVAR afirma que “as prisões desumanizam os reclusos, não os ressocializa nem promovem a paz social” e avança com algumas sugestões de mudança.
Afirmando que “a religião católica está assente nos pilares do perdão e da misericórdia; a instituição que foi distinguida em 2018 pela Assembleia da República com o Prémio de Direitos Humanos, pede a “afirmação dos valores de ética e cidadania”, sugere a “prevenção de conflitos em vez de repressão” e a promoção da “cultura dos valores da liberdade, igualdade, fraternidade, paz e tolerância em substituição do ódio, vingança, egoísmo, violência e insensibilidade”.