Prisão preventiva para dois suspeitos de atear fogo a autocarro
28-11-2024 - 17:41
 • Renascença

O terceiro detido não foi ouvido porque está indiciado num caso de droga e será ouvido em processo à parte.

É a medida de coação mais gravosa: dois suspeitos de atear fogo a um autocarro em Santo António dos Cavaleiros ficaram, esta quinta-feira, em prisão preventiva. Este incidente está relacionado com os tumultos que aconteceram em Lisboa, depois de Odair Moniz ter sido morto a tiro pela polícia.

"Dois dos detidos pela Polícia Judiciária indiciados pelos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, incêndio e dano, praticados na noite do passado dia 24 de outubro, ficaram em prisão preventiva", esclarece a PJ em comunicado.

No autocarro, que já não tinha passageiros, seguia ainda o motorista que ficou gravemente feridos, com queimaduras.

Assim, o Tribunal de Loures decidiu aplicar a medida de coação mais gravosa a dois dos três detidos, ontem, pela Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ. O terceiro detido não foi ouvido porque está indiciado num caso de droga e será ouvido em processo à parte.

Em causa está o ataque com engenhos incendiários que, a 24 de outubro, destruiu por completo um autocarro da Carris Metropolitana, deixando em perigo de vida o seu motorista e provocando-lhe sequelas permanentes. Das diligências realizadas pela PJ, lê-se no comunicado, "foram recolhidos elementos de prova como telemóveis e peças de roupa que os suspeitos terão usado na noite dos factos".

As investigações prosseguem, diz aquela polícia.