A fila de entrada na Web Summit, esta terça-feira, soma um tempo de espera que ultrapassa as duas horas.
A manhã do segundo dia da maior cimeira de tecnologia do mundo, com palco no Parque das Nações, em Lisboa, foi marcada pela greve parcial dos trabalhadores do Metropolitano.
A circulação das carruagens retomou depois das 10h00, o que pode ajudar a explicar a enorme afluência a partir das 10h30.
Contactada pela Renascença, a organização da Web Summit considera que os problemas para entrar na FIL prendem-se com a greve desta terça-feira de manhã no Metropolitano de Lisboa.
“Infelizmente, houve uma greve do Metropolitano esta manhã, entre as 6h00 e a 10h00. Estamos a trabalhar para registar os participantes e garantir a sua entrada com a maior segurança possível”, refere a organização.
Já esta manhã, Carlos Moedas lembrou que a autarquia não tem responsabilidade sobre o Metro e lamentou o sucedido.
Em entrevista à Renascença, o presidente da câmara de Lisboa, pediu ainda a intervenção do Governo para resolver o problema e acabar com as greves.
"Acho que o que se está a passar esta semana é triste. É triste para Lisboa, porque é a imagem de todos nós", disse.
Devido à paralisação no Metro de Lisboa, a Carris, gerida pelo município da capital, reforçou quatro das suas carreiras: 726 (no troço Pontinha Metro -- Estefânia), 736 (nos troços Senhor Roubado - Marquês de Pombal e Campo Grande - Cais do Sodré), 744 (no troço Oriente - Restauradores) e 746 (no troço Sete Rios - Marquês de Pombal).
[notícia atualizada às 13h10]