O ministro da Educação disse nesta sexta-feira que os horários por preencher nas escolas baixaram para metade face aos dois anos anteriores.
No Parlamento, João Costa reconheceu que ninguém convive bem com a falta de professores. “Um aluno sem professor a uma disciplina é um aluno a mais”, por isso, “importa trabalhar na vigilância das situações de absentismo, no apoio a uma eficaz distribuição de serviço docente pelas escolas, e, sobretudo, resolver o médio e longo prazo”, afirmou o ministro.
João Costa anunciou ainda a vinculação dos técnicos das escolas artísticas.
“Estamos já a preparar a possibilidade de vinculação dos técnicos das áreas artísticas, em particular das duas escolas artísticas que lecionam artes visuais, a António Arroio [em Lisboa] e a Soares dos Reis no Porto”, para “regularizar a situação destes profissionais”, esclareceu o ministro.
No âmbito do acordo com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, que prevê “um olhar para o pessoal não-docente das escolas”, o Ministério da Educação está também “a iniciar um trabalho sobre a vinculação e estabilização dos técnicos especializados que estão nas escolas”, adiantou.
No debate que decorreu hoje no Parlamento, o ministro da Educação notou ainda que “tivemos um arranque de ano letivo que começou com tranquilidade, com as escolas a abrirem como planeado, sem sobressaltos, neste que foi um ano de profunda transformação no que toca à preparação do ano letivo e, pela qual ouso dizer, o país quase não deu conta”.