O Botafogo repudiou, em comunicado, a invasão dos adeptos ao centro de treinos do clube.
O emblema brasileiro, orientado pelo português Luís Castro, repudiou "veementemente a forma como funcionários e atletas foram ameaçados, intimidados e hostilizados dentro de um ambiente privado, de trabalho, e no exercício de suas funções".
O clube garante que "não vai aceitar este tipo de ocorrência", reportou o incidente às autoridades e espera consequências.
"A polícia foi acionada e a equipe operacional está monitorando a situação para que sejam tomadas as providências cabíveis. O clube aguarda medidas severas dos órgãos competentes. O futebol brasileiro não pode mais se sujeitar a este tipo de episódio, que tem sido recorrente em diversos clubes do país", pode ler-se.
O Botafogo, que perdeu os últimos quatro jogos seguidos, considera que "protestos são válidos e aceitos, mas desde que não extrapolem o ambiente de civilidade. Os torcedores têm todo direito de se manifestarem, mas atitudes como essa, com invasão e ameaças, prejudicam a equipe e os projetos que estão em curso".
Os adeptos, elementos de uma das claques, segundo o "globoesporte", estiveram à conversa com vários jogadores, como Piage, Diego Gonçalves, Kayque, Lucas Fernandes, ex-Portimonense, e Victor Sá.
Mais tarde, Luís Castro saiu do carro e conversou com os adeptos.
"Estamos com muitos jogadores lesionados. Ou estão todos juntos connosco, ou vamos ter ainda mais dificuldades. Eu cobro todos os jogadores, deixem comigo. Vocês sabem os momentos que o clube viveu os últimos anos. Ou todos juntos conseguimos algo, ou não dá", pode ouvir-se.