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A diretora-geral da Saúde voltou, esta sexta-feira, a deixar um apelo para que, após o fim do estado de emergência, os portugueses não deixem de praticar as medidas essenciais de contenção do novo coronavírus.
Em conferência de imprensa, Graça Freitas assinalou que Portugal conseguiu "ter uma curva da doença controlada" e, ao contrário de outros países, a subida rápida com "consequências dramáticas não aconteceu". Tal permitiu que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tivesse "capacidade de dar resposta adequada". Contudo, os níveis "não estão em zero, nem tendem, ainda, para zero", pelo que não é sensato baixar a guarda.
"Não podemos perder o capital que conseguimos. Quando terminar o estado de emergência e retomarmos as nossas atividades e a nossa vida, temos de o fazer de forma diferente, mantendo muitas regras que aprendemos e aplicámos nestas últimas três semanas. Temos de adquirir uma nova forma de viver, porque se não o continuarmos a fazer, a curva vai voltar a subir e o SNS será submetido a uma grande pressão", adverte.
"Para que todos nós que residimos em Portugal tenhamos um grau de proteção da nossa saúde adequado, tenhamos ou não Covid ou qualquer outra doença, temos de manter o equilíbrio entre a epidemia e a capacidade de resposta do SNS. Temos de fazer isso reatando relações sociais e reavivando o nosso tecido económico e para isso todos nós vamos ter de contribuir continuando a observar medidas", sublinha Graça Freitas.
A diretora-geral da Saúde salientou que todos têm de "continuar a conviver dentro dos pequenos núcleos familiares e de amigos", ainda que com regras. Ou seja, devem ser mantidos o distanciamento social, a higiene pessoal e das superfícies e a etiqueta respiratória.
"Depende muito de nós. Este equilíbrio entre a epidemia e a capacidade de resposta é vital para a nossa saúde durante as próximas semanas, os próximos meses e durante muito tempo ainda", declarou Graça Freitas.
Esta sexta-feira, o registo de casos confirmados do novo coronavírus, em Portugal, subiu para 22.797. Os dados da Direção-Geral de Saúde dão, também, conta de 854 óbitos e 1.228 recuperações da Covid-19.