Volodimir Zelensky garante que a Ucrânia está pronta para a contraofensiva.
Em entrevista ao Wall Street Journal o presidente ucraniano diz acreditar que vão ser bem sucedidos, com o ocidente a redobrar os apoios nos últimos dias.
"Toda a gente sabe que uma contraofensiva sem superioridade aérea é muito perigosa", indicou, acrescentando que não há uma estimativa para o tempo que poderá demorar.
As baterias de mísseis Patriot, usadas contra aviões de combate ou mísseis, são sistemas de armas capazes de proteger os céus da Ucrânia porque "priva a Rússia da sua capacidade de intimidar milhões de pessoas".
Zelensky admitiu ainda na entrevista que a Ucrânia não poderá aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) enquanto estiver em guerra com a Rússia.
"Não queremos ser membro da NATO durante a guerra", declarou, pedindo no entanto aos países da Aliança Atlântica que deem "um sinal" de uma possível futura adesão durante a cimeira que decorrerá em Vilnius, na Lituânia, em 11 e 12 de julho.
No entretanto, na Ucrânia, mantêm-se os ataques a Bakhmut, principal epicentro da guerra, mas também em Kiev, a capital, que foi atacada 17 vezes no mês de maio.
Para além da morte de uma menina de nove anos durante esta sexta-feira, os ucranianos acusam também a Rússia pelo desaparecimento de 400 crianças.