O CDS garante estar disponível para um pacto na saúde, como pediu o Presidente da República.
Isabel Galriça Neto, coordenadora do CDS na comissão parlamentar de saúde, lembra que o partido já antes se mostrou disponível para esse debate, também na sequência de um apelo de Marcelo Rebelo de Sousa.
“Há dois anos o CDS foi o primeiro a dizer que estava disponível para um pacto da saúde, na linha do que foi já nessa altura um repto do Presidente da República. Estávamos no pressuposto de que era preciso ultrapassar determinadas limitações e ultrapassar o garrote que o ministro das Finanças, para repor rendimentos de uma forma precipitada, que de alguma forma comprometeu a sustentabilidade do serviço nacional de saúde”, disse.
Dois anos depois não mudou a política orçamental deste Governo no que diz respeito à área da saúde, acusa a deputada centrista, que deixa fortes críticas a Mário Centeno.
Ainda assim, o CDS anuncia que, em breve, vai promover audições para discutir questões como o financiamento do serviço nacional de saúde.
“Em breve anunciaremos iniciativas no âmbito da reflexão, auscultar os diferentes interventores da sociedade nesta matéria, personalidades que do ponto de vista do financiamento do serviço de saúde, que é algo que nos preocupa, nos possam dar os seus contributos. A saúde não pode continuar a ser uma área pobre, como tem sido para este ministro das Finanças”, acrescenta.
O Presidente da República disse este sábado que queria um pacto na saúde.