A "Operação Ano Novo da GNR" só termina à meia-noite desta segunda-feira, mas os dados provisórios dão conta de quatro mortos e 18 feridos graves, em cerca de 700 acidentes.
Em declarações à Renascença, o capital João Lourenço da GNR dá conta de “33.883 condutores fiscalizados, dos quais 689 conduziam com excesso de álcool, e destes 230 efeitos foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas por litro”.
Em resultado das ações desencadeadas pelos militares que, diariamente, estão empenhados no patrulhamento rodoviário e na prestação de auxílio aos condutores, para que estes cheguem aos seus locais de destino em segurança, foram ainda detidas 91 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.
“Quanto à sinistralidade rodoviária, a guarda registou, até ao momento, 703 acidentes, dos quais, infelizmente, temos a lamentar quatro vítimas mortais e o registo de 18 feridos graves e 129 feridos leves”, acrescenta o capitão João Lourenço.
Das 6. 610 contraordenações rodoviárias detetadas, destacam-se 1.615 por excesso de velocidade, 458 por falta de inspeção periódica obrigatória, 198 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 107 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução e 186 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Durante a operação que está a realizar, a GNR destaca que irá continuar a dar prioridade à fiscalização à condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, falta de inspeção periódica obrigatória, manobras perigosas e utilização indevida do telemóvel.