A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, manifestou esta quinta-feira “profundo pesar” pela morte da ex-diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-NOVA), salientando que Carla Nunes foi uma “profissional de excelência” e uma “pessoa extraordinária”.
“Foi uma profissional de excelência com uma carreira que atesta as suas capacidades, o seu conhecimento e o seu empenho em todas as funções que exerceu ao longo da vida e que culminaram na direção da Escola Nacional de Saúde Pública”, sublinhou Graça Freitas numa nota de pesar publicada no Facebook da Direção-Geral da Saúde.
A diretora-geral salientou que desenvolveu “laços de colaboração” com a professora catedrática que foram “proveitosos para a sociedade e para a saúde pública” em Portugal.
“A professora Carla Nunes foi uma pessoa extraordinária, generosa, inteligente, sensível, disponível e amiga”, destacou Graça Freitas, que endereçou o seu pesar à família, assim como à ENSP da Universidade Nova de Lisboa.
O Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) também apresentou sentidas condolências à família, salientando a “reconhecida carreira dedicada à área da Saúde Pública”, com um percurso profissional ligado ao ensino e à investigação nas áreas da estatística e epidemiologia.
Carla Nunes foi diretora da ENSP-NOVA entre 2019 e 2021 e integrou o grupo de especialistas que aconselhou o Governo durante os primeiros anos da pandemia, integrando o painel de peritos em várias reuniões do Infarmed sobre a evolução da Covid-19.
Em março de 2022, foi uma das especialistas que recebeu a Medalha de Serviços Distintos do Ministério da Saúde, grau “ouro”, “em reconhecimento de todo o aconselhamento técnico, em especial nas áreas da epidemiologia, saúde pública e ciências sociais, prestado ao Ministério da Saúde no contexto da resposta à pandemia de Covid-19”.