Começamos pelo aviso dos líderes europeus à Turquia. Segundo o “Diário de Notícias”, “Pena de morte anulará hipótese de adesão à União Europeia”. Se restabelecer a pena capital, a Turquia não terá lugar no projecto europeu. Foi a mensagem deixada por vários dirigentes europeus e norte-americanos ao Presidente Erdogan que anunciou a intenção de aplicar a pena de morte aos autores do golpe militar da passada sexta-feira.
No “Público”, “Almofadas prometidas a Bruxelas exigem aperto nos serviços públicos”. Segundo este diário, a carta enviada pelo Governo às autoridades europeias diz que a previsão do défice é à prova de um crescimento mais lento, graças às cativações e reservas ainda por utilizar. Sobre este assunto, o “Jornal de Negócios” antecipa que “Sem boa vontade de Bruxelas, austeridade duplica em 2017.
Em Espanha, o “El Pais” ouviu 20 economistas que estão contra eventuais sanções europeias, que concluem que “impor austeridade agora seria contraproducente para Espanha e Portugal”.
O “Le Figaro” retoma as tensões entre a União Europeia e a Turquia e assegura que “Não há isenção para vistos turcos”. O comissário europeu para a sociedade digital esclarece que os cidadãos turcos que desejam viajar na União Europeia não serão isentos de visto este ano, apesar da promessa feita nesse sentido em troca pela ajuda de Ancara na gestão da crise dos refugiados. Bruxelas justifica-se com a onda de repressão que se seguiu ao golpe fracassado.
De novo em Espanha, o “ABC” fala de “Empresas na fronteira entre a oportunidade digital e a privacidade”. O novo Regulamento Europeu de Protecção de Dados, que passa a ser obrigatório a partir de 2018, foi criado com o objectivo de combinar a expansão digital das empresas proporcionalmente com o direito à privacidade dos clientes. O “ABC” explica que, quem violar as regras, está sujeito a penas que podem chegar até aos 20 milhões de euros.
O britânico “The Guardian” fala da possibilidade de um segundo referendo no Reino Unido. O colunista Vernon Bogdanor assina um artigo de opinião onde se admite que “uma mudança de livre circulação poderia convencer os eleitores britânicos a votarem novamente. E isso pode mesmo acontecer: o artigo do “The Guardian” sublinha que os tratados que se interpõem no caminho da realidade já foram alterados no passado.