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A França prepara uma campanha de vacinação de reforço contra Covid-19 no início do ano letivo, administrando uma terceira dose às pessoas mais frágeis.
A informação foi avançada pelo presidente Emmanuel Macron através de um vídeo nas redes sociais, onde dá a conhecer a sua posição sobre a necessidade de uma terceira dose da vacina.
“Estamos a prepararmo-nos, como outros países europeus, para dar uma terceira dose às pessoas mais velhas e mais frágeis. Faremos isso depois das férias”, anunciou.
O governo mencionava essa possibilidade desde junho, como uma alavanca adicional no combate à retomada da epidemia impulsionada pelas novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2.
“Em algumas vacinas é necessário dar um reforço porque
a imunidade enfraquece naturalmente com o tempo. É por isso que as pessoas
são vacinadas contra a gripe todos os anos”, disse à France24 Daniel Floret, especialista
em vacinas e vice-presidente da comissão de vacinação da Autoridade de Saúde da
França.
Segundo o último balanço, França registou 6,2 milhões infeções e mais de 112 mil mortos.
No início da semana, Macron avisou que sem passe sanitário, a França teria de voltar a reconfinar, alertando para a necessidade de travar a expansão da Covid-19.
O presidente tem utilizado as suas redes sociais para responder de forma informal a perguntas dos franceses, defendendo o passe sanitário, numa altura que a situação nos hospitais da Córsega se está a agravar.
Mais de 200 milhões de casos de Covid-19 foram registados em todo o mundo até quarta-feira, com maior número de infeções nos Estados Unidos, Índia e Brasil, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
O registo da universidade americana indicava um total de 200.031.896 infeções em todo o mundo.
O número de casos a nível global demorou mais de seis meses para duplicar, desde que no último dia 26 de janeiro foram atingidos 100 milhões de infeções, segundo a mesma fonte.