Macron confirma intenção de avançar para terceira dose da vacina nos mais vulneráveis
05-08-2021 - 09:36
 • Renascença com agências

Vídeo nas redes sociais dá a conhecer a posição do Presidente francês sobre a necessidade de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19.

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A França prepara uma campanha de vacinação de reforço contra Covid-19 no início do ano letivo, administrando uma terceira dose às pessoas mais frágeis.

A informação foi avançada pelo presidente Emmanuel Macron através de um vídeo nas redes sociais, onde dá a conhecer a sua posição sobre a necessidade de uma terceira dose da vacina.

“Estamos a prepararmo-nos, como outros países europeus, para dar uma terceira dose às pessoas mais velhas e mais frágeis. Faremos isso depois das férias”, anunciou.

O governo mencionava essa possibilidade desde junho, como uma alavanca adicional no combate à retomada da epidemia impulsionada pelas novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2.

“Em algumas vacinas é necessário dar um reforço porque a imunidade enfraquece naturalmente com o tempo. É por isso que as pessoas são vacinadas contra a gripe todos os anos”, disse à France24 Daniel Floret, especialista em vacinas e vice-presidente da comissão de vacinação da Autoridade de Saúde da França.

Segundo o último balanço, França registou 6,2 milhões infeções e mais de 112 mil mortos.


No início da semana, Macron avisou que sem passe sanitário, a França teria de voltar a reconfinar, alertando para a necessidade de travar a expansão da Covid-19.

O presidente tem utilizado as suas redes sociais para responder de forma informal a perguntas dos franceses, defendendo o passe sanitário, numa altura que a situação nos hospitais da Córsega se está a agravar.

Mais de 200 milhões de casos de Covid-19 foram registados em todo o mundo até quarta-feira, com maior número de infeções nos Estados Unidos, Índia e Brasil, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

O registo da universidade americana indicava um total de 200.031.896 infeções em todo o mundo.

O número de casos a nível global demorou mais de seis meses para duplicar, desde que no último dia 26 de janeiro foram atingidos 100 milhões de infeções, segundo a mesma fonte.