Depois de ter visto a entrevista de Pedro Caldeira Júnior a Luís Manuel Goucha, Joana Marques está solidária com a dura vida que o filho de Pedro Caldeira, o ex-corretor da bolsa, teve de levar, apesar das suas origens abastadas. A mãe sempre o encorajou a ter amigos "normais" e aos domingos até o obrigava a fazer a cama, para saber o que a vida custa:
"Eram normalíssimos. Coitados. Ao contrário do Pedro que, por essa ordem de ideias, é anormalíssimo. Não sou eu que o digo, mas é o que se infere daqui. Mas calma, também não achem que o Pedro vivia numa redoma em que eram só facilidades. Nada disso. Também teve de enfrentar duras batalhas como aquela de... até me custa dizer... ter de fazer... ai, coitado... ter de fazer a sua própria cama."
Apesar de todos os infortúnios que esta vida lhe trouxe, Pedro é um homem extremamente feliz e grato a si mesmo, ou melhor, agradecido, como o próprio prefere dizer:
"Claro, havia de ser a quem, ó Goucha? A Deus?! Não foi Deus que abriu a loja de decoração, não foi Deus que vendeu o carro dos avós, mais: não foi Deus que fez a cama aos domingos, pelo contrário, Deus, preguiçoso, aproveitou o sétimo dia para descansar. Ao contrário do Bebé Caldeira, sempre ali a dar no duro, a puxar lençóis."