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O Governo garante que não tem qualquer responsabilidade na distribuição dos fundos angariados para apoiar as vítimas dos incêndios de Junho, em Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos.
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, garante que há valores depositados em contas abertas por “empresas públicas e particulares” cujo paradeiro é desconhecido.
Em resposta à Renascença, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, explica que as contas em causa foram abertas por privados e não fazem parte do Fundo Revita, ou seja, não são geridas pelo órgão criado pelo Executivo.
O autarca Valdemar Alves, em declarações à RTP, mostra-se preocupado com a situação e garante que vai “desafiar os colegas de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos para participar e informar o Ministério Público".
A distribuição dos fundos será um dos temas que reúne esta terça-feira os autarcas de Pedrogão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos.
Ainda no plano das ajudas, a Caritas de Coimbra que centraliza cerca de 900 mil euros já iniciou os trabalhos de reconstrução. O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio da Fonseca, considera que este tem sido um processo exemplar e elogia a caridade demonstrada pelos portugueses.