Israel exige certificado de vacinação para acesso a centros comerciais
27-12-2021 - 09:47
 • Olímpia Mairos

País inicia um ensaio clínico para testar a eficácia da quarta dose da vacina BioNTech/Pfizer contra a Covid-19 em seis mil pessoas, incluindo 150 profissionais de saúde.

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O Governo israelita reforçou, esta segunda-feira, as medidas de restrição para evitar a propagação da variante Ómicron.

Neste contexto, os clientes e funcionários de centros comerciais são obrigados à apresentação do certificado de vacinação, conhecido como “Green Pass” antes de entrarem em lojas com mais de 100 metros quadrados. A medida aplica-se a shoppings e centros comerciais, tanto internos como externos.

Estes espaços passam a respeitar as regulamentações do “Purple Badge”, distintivo roxo, que impõe um conjunto de regras que incentivam o distanciamento social.

Nos shoppings, por exemplo, só é permitida uma pessoa por 15 metros quadrados. Além disso, os espaços que vendem comida só poderão atender os clientes com “Green Passes” e não serão permitidos lugares sentados.

Os espaços comerciais que prestam serviços essenciais não estarão sujeitos às restrições do “Green Pass”, mas serão obrigados ao cumprimento das regras de distanciamento social que permitem uma pessoa por sete metros quadrados.

As restrições do “Green Pass” estarão em vigor durante por nove dias.

Arranca ensaio clínico com quarta dose

O hospital Sheba de Israel inicia esta segunda-feira um ensaio clínico para testar a eficácia da quarta dose da vacina BioNTech/Pfizer contra a Covid-19 em seis mil pessoas, incluindo 150 profissionais de saúde.

O estudo, o primeiro deste tipo no mundo, está a ser realizado em coordenação com o Ministério da Saúde israelita, que aguarda os resultados para começar a administrar a quarta dose à população com mais de 60 anos, com problemas de imunidade e trabalhadores da saúde, tal como recomendado na semana passada pelo comité de peritos que aconselha o Governo na resposta à pandemia da Covid-19.

O país registou esta segunda-feira 1.760 novos casos de coronavírus, sendo que 87 são considerados graves. Um número que marca um ligeiro declínio em relação ao número de domingo, que ficou em 96 casos graves, no entanto, nos últimos cinco dias, o número de pacientes gravemente doentes tem subido constantemente.

No domingo, o Ministério da Saúde autorizou o uso de emergência do comprimido antiviral Covid-19 da Pfizer, Paxlovid, o primeiro tratamento domiciliar para coronavírus.