O executivo comunitário prevê que a UE registará um aumento adicional de 19 % dos resíduos de embalagens até 2030 e, no caso dos resíduos de embalagens de plástico, um aumento de 46 %. Cada europeu gera em média quase 180 kg de resíduos de embalagens por ano.
Para fazer face a esta situação e inverter a tendência, Bruxelas pretende reduzir a quantidade de resíduos de embalagens, restringir as embalagens desnecessárias e promover soluções de embalagens reutilizáveis. Por outro lado, visa tornar todas as embalagens no mercado europeu recicláveis de forma economicamente viável até 2030.
O plano tem metas e prazos. Primeiro, aponta para reduzir os resíduos de embalagens em 15 % até 2040 per capita em relação a 2018. A Comissão calcula que a proposta levaria a uma redução global dos resíduos na UE de cerca de 37 % em comparação com uma situação sem alteração de legislação.
Por seu turno, as empresas terão de oferecer aos consumidores uma determinada percentagem dos seus produtos em embalagens reutilizáveis ou recarregáveis, por exemplo as refeições e bebidas "take away". Também deverão ser proibidos certos tipos de embalagem, como as embalagens de utilização única para alimentos e bebidas consumidos nos restaurantes e cafés ou os frascos miniatura de gel e champô dos hóteis. O executivo comunitário também propõe fixar taxas obrigatórias de conteúdo reciclado que os produtores têm de incluir nas novas embalagens de plástico.
A Comissão confia no impacto ambiental das propostas e que as medidas vão reduzir as emissões de gases. A indústria deverá adaptar-se mas a Comissão prevê que as propostas serão benéficas para a economia e a criação de emprego nos 27.
A Comissão confia no impacto ambiental das propostas e que as medidas vão reduzir as emissões de gases. A indústria deverá adaptar-se mas a Comissão prevê que as propostas serão benéficas para a economia e a criação de emprego nos 27.
As propostas deverão agora ser aprovadas pelo Parlamento Europeu e pelos Estados-membros.