Depois dos protestos que têm marcado os últimos dias, o grupo Climáximo volta a atirar tinta, desta vez à ao prédio da sede da REN - Redes Energéticas Nacionais, em Lisboa.
Os jovens mostravam uma faixa com a mensagem “Estão a destruir tudo o que amas”.
Nas redes sociais, o grupo diz que nos últimos dias pararam "o funcionamento normal da sociedade para dizer às pessoas que precisam de parar de consentir".
"Temos de resistir contra o genocídio que é a crise climática", alertam.
Em comunicado, o Climáximo justifica a ação desta quinta-feira pela REN ser "responsável pela infraestrutura de gás fóssil em Portugal, pelo projeto de expansão do terminal de GNL em Sines e da construção de novos gasodutos".
"A REN está conscientemente a escolher manter e expandir a infraestrutura de gás fóssil em vez de parar estas armas de destruição em massa e implementar a transformação necessária em toda a rede elétrica. Está assim deliberadamente a garantir a morte de milhares de pessoas, todos os anos. Este é um dos crimes de guerra mais horrendos da história da humanidade, e não o deixaremos passar em branco", pode ler-se.
Os ativistas bloquearam a Segunda Circular, na última terça-feira de manhã, durante a hora de ponta. Já na quarta-feira, foi na rua de São Bento que protagonizaram o seu protesto.
Também não é a primeira vez que atiram tinta vermelha. Também num evento dedicado à aviação, na FIL, na última semana, os ativistas atiraram tinta à fachada.