Os farmacêuticos dos serviços públicos de saúde iniciam esta terça-feira uma greve de dois dias, que se repetirá em novembro, pela revisão e atualização das grelhas salariais e contagem integral do tempo de serviço no SNS para progressão na carreira.
A greve, convocada pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, inclui estes dois dias em outubro e outros dois dias em novembro (15 e 16) e abrange todos os serviços de saúde dependentes dos ministérios da Saúde, Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Defesa Nacional, assim como nos Açores e na Madeira.
Além da valorização profissional e da contagem integral do tempo de serviço no SNS para efeitos de promoção e progressão na carreira, o sindicato exige também a vinculação efetiva dos farmacêuticos a exercer no Serviço Nacional de Saúde (SNS) com contratos precários e a adequação do número de profissionais às reais necessidades e complexidade das atividades desenvolvidas.
Os serviços mínimos serão assegurados nos serviços que funcionem ininterruptamente 24 horas por dia, nos sete dias da semana, propondo-se indicativamente um número igual de farmacêuticos àquele que garante o funcionamento aos domingos, no turno da noite, durante a época normal de férias, “sendo que tais serviços serão fundamentalmente assegurados pelos trabalhadores que não pretendam exercer o seu legítimo direito à greve”, refere o pré-aviso de greve.