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O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior defende que a oferta de cursos do Ensino Superior português é adequada, face ao número de alunos colocados na opção preferencial da primeira fase do concurso de acesso.
“Temos 82% dos estudantes colocados nas três primeiras opções, 50% colocados na primeira opção e, por isso, a oferta está adequada aquilo que são as expectativas dos estudantes”, disse Manuel Heitor.
O ministro sublinha que esta é apenas a primeira fase de seleção e estima que “mais 100 mil novos estudantes ingressem no ensino superior”.
Em declarações à Renascença, Manuel Heitor antevê um ano letivo especialmente exigente. “Este ano é particularmente crítico, porque sabemos que, após dois anos afetados pela situação pandémica, representa um ano de regresso presencial às aulas, que é um esforço certamente de todos, das famílias, das instituições, dos docentes”, referiu.
“Mas é particularmente importante facilitar ambientes de aprendizagem adequados aquilo que é a qualificação necessária de todos nós e das futuras gerações”, acrescentou.
Manuel Heitor adiantou, ainda, que não está prevista qualquer campanha de testagem dos alunos do ensino superior, ao contrário do que aconteceu no básico e secundário, e remete a questão para as orientações da Direcção-Geral da Saúde.
“É fortemente recomendada a vacinação e o registo do certificado digital, mas não haverá necessidade de mais nenhuma outra campanha”, esclareceu.
A primeira fase do concurso de acesso ao Ensino Superior público garantiu a colocação de 49.452 novos alunos nas universidades e politécnicos portugueses. Ficaram por preencher 6.393 vagas – mais 343 do que em 2020. Mais de 14 mil candidatos não conseguiram garantir colocação.