A iniciativa surge na sequência do documento final do Sínodo para a Amazónia, realizado em Roma em 2019, e tem como objectivo “ajudar a delinear o rosto amazónico da Igreja”, bem como “encontrar novos caminhos para a missão evangelizadora”. Objectivo também reforçado pelo próprio Papa Francisco, na sua Exortação pós-sinodal “Querida Amazónia”.
Este novo organismo eclesial (e não episcopal), tem como presidente o cardeal brasileiro D. Cláudio Hummes, que já tinha sido escolhido pelo Papa para presidir à Assembleia sinodal de Roma e que no final desse encontro tinha manifestado à Renascença grande esperança na aplicação destes objetivos.
Em comunicado, os bispos e membros desta Conferência Eclesial apostam na “sinodalidade como forma de ser igreja” e no respeito das diferentes realidades deste vasto território, que “refletem a unidade na diversidade”. O objectivo passa também por reunir esforços e talentos “para aplicar a doutrina social da Igreja na Amazónia”.
Esta nova Conferencia Eclesial abrange nove países da região amazónica que serão representados por delegações de bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e populações indígenas.