Ministro da Educação deixa apelo. “Mantenham algumas regras da escola” no Natal
18-12-2020 - 12:56
 • Marta Grosso com Lusa

"Temos de continuar a trabalhar para continuar a ter este ano letivo, num ano de pandemia, com a normalidade possível", diz Tiago Brandão Rodrigues neste último dia do primeiro período.

O ministro da Educação apela aos alunos que tomem cuidado durante as férias de Natal que agora se iniciam.

“As famílias que têm crianças em escolas, que sabem que os seus filhos nas escolas tinham um conjunto de regras, mantenham algumas dessas regras também durante este período de descanso”, pediu nesta sexta-feira, último dia de aulas do primeiro período.

Tiago Brandão Rodrigues quer começar um novo período letivo sem grandes preocupações por causa da Covid-19.

“Sabemos que voltaremos no início de janeiro às aulas presenciais e temos que manter um conjunto de regras, também nas celebrações natalícias para assegurarmos que não temos um novo aumento do número de casos”, reforçou em Vila Praia de Âncora, Caminha.

Ensino presencial é “aposta ganha”, mas trabalho continua

O ministro da Educação faz um balanço positivo do primeiro período escolar, considerando-o "extremamente positivo" pelo trabalho "incansável" das comunidades educativas.

Quero agradecer todo o trabalho feito pelos diretores das escolas, pelas comunidades educativas, pelos docentes e não docentes. Um trabalho incansável de articulação com as famílias, as autarquias que foram inexcedíveis e com todos dos serviços do Ministério da Educação", afirmou à margem de uma visita às obras de requalificação da escola básica e secundária Sidónio Pais, no concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo.

No seu entender, a forma como decorreu o primeiro período demonstrou que o regresso do ensino presencial "é uma aposta ganha", mas “temos de continuar a trabalhar para continuar a ter este ano letivo, num ano de pandemia, com a normalidade possível".

No segundo período, garante, vai manter-se “toda a articulação entre as autoridades escolares e de saúde para que, sempre que existam casos suspeitos ou positivos, a resposta seja o mais célere possível”.