O novo Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou esta quarta-feira, horas depois de ter tomado posse, o regresso ao Acordo do Clima de Paris, a principal de uma série de ordens executivas cujo objetivo é devolver os EUA ao leme do combate ao aquecimento global.
Entre as medidas anunciadas conta-se uma ordem para rever todas as decisões de Donald Trump que enfraqueceram as proteções climáticas, a revogação de uma licença para a exploração de petróleo vindo do Canadá através do oleoduto Keystone XL e uma moratória sobre todas as atividades de exploração de petróleo e gás no Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Ártico, que a administração Trump tinha recentemente autorizado.
As ordens executivas pelo recém-empossado Presidente marcam uma enorme viragem política no que toca ao combate às alterações climáticas naquele que é o segundo maior emissor de gases com efeito de estufa, atrás da China.
A anterior administração revogou uma larga parte das regulações de proteção do clima para maximizar o desenvolvimento da indústria de combustíveis fósseis.
Biden prometeu voltar a colocar os EUA em rota para alcançar emissões de carbono zero até 2050, para alcançar aquilo que os cientistas dizem ser necessário para evitar os impactos mais letais do aquecimento global no planeta, através de limites à exploração de combustíveis fósseis e investimento massivo em energia limpa e de fontes renováveis.