O Governo português “condena veementemente o ataque do Irão a Israel”. É esta a primeira reação, através da rede social X (ex-Twitter) do primeiro-ministro Luís Montenegro.
Na mesma mensagem, Montenegro “apela à contenção, em ordem a evitar uma escalada da violência”.
O Irão lançou este sábado cerca de uma centena de mísseis e "drones" com bombas que devem atingir alvos em Israel nas próximas horas, avançam as Forças Armadas israelitas e a Guarda Revolucionária do Irão.
"Há pouco tempo, o Irão lançou veículos aéreos não-tripulados a partir do seu território contra território do Estado de Israel", declarou o porta-voz das Forças Defensivas de Israel (IDF), num comunicado replicado pela Embaixada de Israel em Lisboa.
O ataque do Irão contra território israelita acontece no dia em que um cargueiro com bandeira portuguesa foi capturado por forças iranianas no Estreito de Ormuz.
Portugal exige ao Irão a libertação imediata dos tripulantes e do navio, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros este sábado à tarde. Em causa está um "aprisionamento completamente contrário ao Direito Internacional", afirma Paulo Rangel.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal renovou na sexta-feira o alerta que os portugueses "devem continuar a evitar todas as viagens não essenciais a Israel" e outros países da região. Israel está sob alerta para uma retaliação do Irão, depois do ataque de 1 de abril ao consolado iraniano em Damasco, na Síria.