Veja também:
- Perguntas e respostas. O que sabemos e o que falta explicar no caso Raríssimas
- "Não enterrem isto". O apelo da mãe de Rita, doente da Raríssimas
A nova presidente da associação Raríssimas declarou esta sexta-feira que a sua prioridade é esclarecer a situação financeira da instituição, manter o financiamento e os apoios e retomar a confiança de todos os parceiros.
“As nossas prioridades são esclarecer a situação financeira, manter o financiamento e apoios previstos nos próximos meses, fazer o diagnóstico de toda a situação, traçar um plano de acção claro, focado e com metas e transparência”, anunciou Sónia Margarida Laygue.
A nova dirigente falava na Casa dos Marcos, na Moita, durante a cerimónia de tomada de posse do cargo para o qual foi eleita na quarta-feira, durante uma assembleia geral extraordinária da Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras.
A nova direcção foi eleita a partir de uma lista apresentada por pais e funcionários da instituição, na sequência do afastamento, por suspeita de má gestão, de Paula Brito da Costa, fundadora e ex-presidente da associação.
Paula Brito da Costa é suspeita da prática dos crimes de peculato, falsificação e recebimento indevido.
O “caso Raríssimas” teve origem numa investigação da TVI, divulgada no dia 9 de Dezembro, através de uma reportagem que revelou documentos que colocam em causa a gestão de Paula Brito e Costa à frente da instituição e um alegado uso do dinheiro destinado à associação Raríssimas e à Casa dos Marcos (criada para tratar e acolher pacientes com doenças raras) em gastos pessoais.