Ricardo Ferreira Reis considera que o ataque em Kiev, que atingiu a embaixada portuguesa, não teve o "objetivo claro de atacar Portugal enquanto nação da NATO".

O comentador de assuntos internacionais da Renascença rejeita que o ataque seja consequência da exposição de António Costa como presidente do Conselho Europeu.

"Não era muito inteligente fazê-lo desta forma. Há uma representação da União Europeia em Kiev".

Ferreira Reis diz que este ataque indicía que "a Rússia está a ficar sem alvos óbvios para atacar em Kiev".

"Sobram ambientes de escritório e habitacionais, que serão as zonas onde estão as chancelarias das embaixadas", conclui.

O edifício ficou danificado, mas não há vítimas a registar.