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O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, nega que a Feira Popular devesse ter sido inaugurada em 2018. Essa data, explica, dizia respeito apenas a uma parte do parque onde a feira vai estar inserida.
“Essa data era para a finalização do parque verde da feira popular. O que se passou foi que houve um atraso na realização das obras no terreno, devido à situação do clube atlético e cultural que tinha ali os seus campos de treino e sede.”
“Foi preciso encontrar uma solução para transferir a atividade do clube temporariamente para outro espaço e ter um projeto para o clube ter novas instalações e campos modernos onde os miúdos pudessem desenvolver a sua prática desportiva, é um clube com uma história grande e importância grande na freguesia e na cidade. Essa saída para uma solução temporária em Odivelas e depois a construção da solução definitiva demorou mais”, esclareceu o autarca da capital, em declarações à Renascença.
Medina diz que agora, finalmente, essa situação já está ultrapassada e o começo das obras está iminente. “Já foram feitas as demolições e já no início do mês de julho vão retomar as obras de modelação dos terrenos, isto é, a adaptação daquele terreno que ali está junto ao metro, entre as oficinas do metro e o bairro Padre Cruz, que será o futuro parque urbano.”
“Segue-se a empreitada de espaços verdes que vai realizar o parque verde. Em paralelo, vai ser aberto o concurso para a colocação e gestão dos equipamentos de uma feira popular, que seja uma feira popular mais moderna e atrativa, inserida nesse parque urbano”, diz.
Quanto a eventuais datas para a inauguração da Feira Popular propriamente dita, Fernando Medina prefere não se comprometer. “Não quero apontar nenhuma data sobre isso, quero só registar que o atraso que tivemos em relação à obra do parque verde vai agora ser ultrapassado com o retomar dessas obras nas próximas semanas.”
Questionado sobre se será pelo menos durante o seu mandato, foi novamente evasivo. “Vamos ver. Costumo não me comprometer com muitas coisas nem com muitos calendários, que depois sofrem as suas dificuldades.”
“O que interessa é que temos um terreno expectante, que não era utilizado, uma parte estava até vedada, que dentro de alguns meses será um jardim que poderá ser fruído por toda a população da cidade”, conclui.