​Covid-19: Centenas de pessoas realojadas em estruturas de apoio para cumprir isolamento
08-06-2020 - 15:44
 • Lusa

Governo disponibilizou várias estruturas e nenhuma "ficou completamente cheia", até ao momento.

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O secretário de Estado da Saúde afirmou esta segunda-feira que “várias centenas de pessoas” tiveram se ser realojadas em estruturas de apoio, como pousadas de juventude, por não terem condições habitacionais para cumprirem o isolamento devido à infeção por covid-19.

“Tivemos mais de 1.000 camas disponíveis e preparadas para acolher se houvesse necessidade e foram várias centenas de pessoas que tiveram de ser realojadas nestes locais”, disse António Lacerda Sales na conferência de imprensa diária sobre a Covid-19.

As autoridades de saúde tiveram desde o início várias estruturas preparadas como as pousadas de Juventude de Lisboa, de Oeiras, de Almada, de Setúbal o Inatel da Foz do Arelho, o Inatel de Almada, a base militar da Ota a Base Naval do Alfeite e até o Hospital de Belém que ainda está preparado para essas situações.

“Nenhuma destas estruturas ficou completamente cheia e, portanto, continuam disponíveis caso existam determinações por parte das autoridades de saúde pública para realojamento seja de doentes positivos, seja de doentes negativos, quando os positivos ficam em casa”, sublinhou o secretário de Estado da Saúde.

Questionado na conferência de imprensa sobre a situação na central da fruteira do Bombarral, António Lacerda Sales afirmou que no domingo foi terminado o processamento dos 274 testes realizados, 20 dos quais deram positivos.

Segundo o governante, ainda no domingo a autoridade local de saúde deslocou-se a esta central, foi feita a respetiva vistoria e foi decidido que se manteria a laborar com as condições de segurança que são exigidas nesta matéria.

Portugal regista hoje 1.485 mortes relacionadas com a covid-19, mais seis do que no domingo, e 34.885 infetados, mais 192, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.

Em comparação com os dados de domingo, em que se registavam 1.479 mortes, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 0,4%. Já os casos e infeção subiram 0,6%.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo (13.222), onde se tem registado maior número de surtos, há mais 149 casos de infeção (+1,1%).