O Papa enaltece o exemplo dos mártires católicos. Francisco falava este sábado, numa missa no santuário católico de Kampala, no Uganda.
“O testemunho dos mártires mostra a todos os que, ontem e hoje ouviram a sua história , que os prazeres mundanos e o poder terreno não dão alegria e paz duradouras”, começou por referir o Papa.
Francisco salientou que “são a fidelidade a Deus, a honestidade e integridade da vida e uma autêntica preocupação pelo bem dos outros que nos trazem aquela paz que o mundo não pode oferecer”.
Um dos motivos para a visita de Francisco ao Uganda é assinalar os 50 anos da canonização dos 22 mártires católicos.
Esse mesmo motivo já tinham levado o Papa Paulo VI, em 1969, e o Papa João Paulo II, em 1993, a visitar aquele país africano.
Francisco elogiou a coragem da fidelidade a Cristo e o testemunho que deram os mártires católicos e anglicanos do Uganda, que foram torturados e queimados vivos por causa da sua fé.
Na sexta-feira, no primeiro discurso à chegada ao Uganda, o Papa disse perante as autoridades locais que estes mártires são autênticos heróis nacionais.
A missa deste sábado, em Kampala, contou com a participação de centenas de milhares de fiéis, vindos do país inteiro e de países vizinhos.
O Papa tem uma agenda muito preenchida para este sábado: um encontro com jovens, uma vista a um centro que acolhe os mais pobres e, finalmente, um encontro com religiosos do Uganda.
A Renascença em África com o Papa Francisco. Apoio: Santa
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