Um grupo de dezenas de portugueses que escapou ao furacão “Irma”, nas Caraíbas, chegou esta quinta-feira à noite ao aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, num avião da Força Aérea.
O C-130 aterrou pelas 20h00. Cansados da longa viagem desde a ilha de Guadalupe, a recebê-los estava o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Aos jornalistas, Augusto Santos Silva destacou o “espaço de tempo formidável” em que decorreu a operação de resgate.
“Tudo está bem quando acaba bem”, afirmou o chefe da diplomacia portuguesa. "As pessoas que desejaram ser repatriadas foram-no".
"A nossa obrigação é assegurar aos portugueses, sempre, as condições necessárias para apoiá-los nestes momentos muito difíceis", declarou Augusto Santos Silva.
O avião C-130 da Força Aérea trouxe um total de 71 pessoas, entre os quais 68 portugueses, dois brasileiros e um romeno.
Neste grupo estavam 20 crianças, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Os emigrantes, residentes nas ilhas de Saint-Barthélemy e Saint-Martin, partiram na quarta-feira ao final da tarde da ilha de Guadalupe a bordo de um avião C-130, acompanhados pelo diretor-geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, Júlio Vilela.
Segundo a contagem da agência Associated Press, o Irma fez 37 mortos nas Caraíbas, 13 na Florida, quatro na Carolina do Sul e dois na Geórgia, o que perfaz um total provisório de 56 mortos.