O “Diário de Notícias” diz que o “Terrorismo islamita ameaça o projecto europeu” e adianta que os “Dirigentes dos 28 Estados-membros adoptaram a posição comum contra ataque a sociedade aberta e democrática”.
A primeira página do “Público” aparece hoje a vermelho e amarelo. Em manchete: “Terror em Bruxelas”. O jornal diz que “O Estado Islâmico reivindicou os atentados na capital da União Europeia” e cita o Presidente francês, François Hollande, a dizer “É toda a Europa que é atacada”.
No “Jornal de Notícias” a capa é ilustrada com uma fotografia de uma das muitas homenagens às vítimas dos ataques de ontem. “Ataque ao coração da Europa” é o título. O “JN” diz que depois dos atentados, “o nível de troca de informações está a aumentar entre os serviços de informações europeus, incluindo os portugueses SIS e SIED.
“Europa em pânico”. “A Bélgica chora os seus mortos” é a manchete do “i”. O jornal diz que “A Europa foi de novo atingida no seu coração pelo terrorismo”.
O “Correio da Manhã” titula à largura de toda a primeira página “Guerra na Europa”. “Atentados matam no coração da União Europeia”.
O “Negócios” pergunta: “O que pode fazer a Europa?”. No editorial, a directora Helena Garrido diz que “Todos sabem o que é preciso fazer. O inimigo está dentro da Europa. Combater e vencer esse inimigo exige troca de informação entre os Estados Europeus. Os terroristas encontraram o calcanhar de Aquiles da Europa: um espaço sem fronteiras com fronteiras na informação”.
Lá por fora, o britânico “The Times” anuncia “Banho de sangue em Bruxelas” e diz que as duas maiores autoridades do país em lei e ordem admitem que uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia aumentaria os riscos de insegurança.
O “The Guardian” escolheu para destaque uma declaração do Primeiro-ministro francês. Manuel Valls defende que está na altura de o Parlamento Europeu aprovar o PNR, uma base de dados de identificação de passageiros que os Estados Unidos já têm e querem que a União Europeia partilhe.
O espanhol “El Pais” também fala em ataque no coração da União Europeia e diz que a “Europa reforçou as medidas de segurança e a França fechou a fronteira com a Bélgica”.
O “El Mundo” ouviu Michael Howard, o antigo líder dos Conservadores britânicos, eurocéptico, diz que a União Europeia é um projecto falhado porque não garantiu a segurança dos seus habitantes.
O Francês “Le Monde” fala da solidariedade e da emoção que correu toda a Europa. Fala também das medidas de segurança, enquanto o “Le Fígaro” diz que a União Europeia se confronta com a falta de respostas.