Enlutados marcaram esta quarta-feira o 25.º aniversário da morte da Princesa Diana, em Paris, depositando flores e deixando mensagens na ponte à entrada do túnel onde a princesa de Gales morreu num acidente de carro, a 31 de agosto de 1997.
Flores e fotografias de Diana adornadas com folha dourada
cobriram a Chama da Liberdade, uma réplica da tocha da Estátua da Liberdade na
ponta norte da ponte de L’Alma, que se tornou o memorial não-oficial da
princesa britânica na capital francesa.
Diana tinha apenas 36 anos quando a limusine em que viajava com o namorado, Dodi al-Fayed, se despistou no túnel sob essa ponte, enquanto tentava escapar aos "paparazzi" que os seguiam em motos.
Milhões em todo o mundo choraram a morte da “Princesa do Povo”,
como o então primeiro-ministro britânico, Tony Blair, descreveu Diana em 1997.
Quando morreu, Diana era uma das mulheres mais reconhecidas e fotografadas do mundo, reconhecida tanto pelo seu famigerado casamento com o Príncipe Carlos como pela sua dedicação a causas humanitárias, desde obras de caridade de apoio a crianças a campanhas contra minas antipessoal em Angola e noutros países de África, passando pelo apoio público e sem discriminação a homens e mulheres afetados pela epidemia do VIH/Sida.
Mãe dos príncipes William e Harry, a sua morte mergulhou a
monarquia britânica numa profunda crise, no seguimento da desintegração do seu
casamento com o príncipe herdeiro e da especulação sobre adultério, a par da
angústia que sempre sentiu enquanto elemento da realeza.
O fascínio por Diana de Gales continua até hoje e, esta semana, voltou a ficar bem ilustrado com o preço a que o seu Ford Escort foi vendido. O carro que conduziu durante os anos 1980 foi a leilão no Reino Unido no passado sábado e acabou a ser arrematado por 844 mil libras (cerca de 981 mil euros).