Pelo menos 30 palestinianos morreram este sábado num ataque de Israel a uma escola na Faixa de Gaza que albergava pessoas deslocadas, segundo as autoridades de saúde locais. Israel declarou que o ataque tinha como alvo militantes que estariam a utilizar as instalações.
Segundo o governo do Hamas, 15 crianças e oito mulheres estão entre as vítimas mortais do ataque na cidade de Deir Al-Balah. Mais de 100 pessoas ficaram feridas.
O exército de Israel disse que tinha como alvo militantes que estariam a utilizar as instalações, e que tinha tomado medidas para reduzir o risco para os civis.
Imagens da Reuters mostram pessoas a regressar ao local do bombardeamento para verificar os seus pertences, assim como pequenos fogos na zona do ataque.
Um Hasan Ali, uma mulher deslocada que estava a viver na escola, disse que voltou há dois meses do Egito com a filha, que tinha levado para o país para obter tratamento médico. Agora, a filha ficou ferida e foi levada para o hospital.
Outra mulher, Ibtihal Ahmed, disse à Reuters que estava sentada na tenda de um vizinho quando ouviu o bombardeamento.
"Comecei a correr, a minha filha estava num sítio e eu noutro, vi pessoas a correr para o sítio que foi atingido. As pessoas a abrigarem-se na escola de Khadija estão todas feridas, são inocentes e isto não devia acontecer-lhes", disse.
Israel afirma que o Hamas usa os civis na Faixa de Gaza como escudos humanos, operando em áreas com população densa, zonas humanitárias, escolas e hospitais. O Hamas nega.