A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, anunciou o isolamento de Helsínquia e toda a região envolvente, onde há o maior foco de contaminação no país, para limitar a propagação do novo coronavírus.
A governante, que falava em conferência de imprensa, precisou que as entradas e as saídas da região de Helsínquia, capital do país, vão estar proibidas a partir de sexta-feira e até 19 de abril.
Cerca de 1,7 milhões de pessoas, ou seja, um terço da população finlandesa vive nesta região, na província de Uusimaa, onde foram registados mais de 500 casos da covid-19.
O país conta oficialmente com 880 pessoas infetadas. Três morreram, mas apenas os pacientes de alto risco foram testados.
Segundo as autoridades locais, o número de infetados poderá ser 30 vezes superior.
Na semana passada, Sanna Marin decretou o estado de emergência no país, motivo pelo qual as fronteiras foram fechadas aos não residentes e foram proibidos os ajuntamentos com mais de 10 pessoas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.